sábado, 9 de julho de 2011

Zonas livres de armas nucleares são um exemplo a seguir

Nas vésperas de uma importante conferência sobre não proliferação, que terá lugar na Sede da ONU, o Secretário-Geral Ban Ki-moon apelou à multiplicação do número de zonas livres de armas nucleares, de modo a espalharem-se por todo o mundo.
Representantes de mais de 100 países, incluindo o Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, deverão participar na conferência de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que terá início na segunda-feira, dia 3 de Maio, em Nova Iorque. O programa nuclear iraquiano suscita a preocupação da comunidade internacional.
“As zonas livres de armas nucleares ajudaram a mudar as atitudes. E é só mudando as atitudes que mudaremos o mundo”, disse Ban Ki-moon, num discurso proferido quando da segunda conferência dos Estados Partes e signatários dos tratados que criam as zonas livres de armas nucleares, que decorreu na Sede da ONU, em Nova Iorque, a 30 de Abril.
“As zonas livres de armas nucleares impediram a proliferação nuclear. São um exemplo eloquente do que é possível conseguir quando há vontade política”, acrescentou.
Essas zonas “dão peso aos argumentos dos governos e das populações de todo mundo que rejeitam firmemente essas armas”, considerou.
Até à data, mais de cem Estados aderiram às cinco zonas livres de armas nucleares existentes actualmente (América Latina e Caraíbas, Pacífico Sul, Sudeste Asiático, África e Ásia Central). No ano passado, entraram em vigor os tratados que criaram duas novas zonas, na Ásia Central e em África.
O Secretário-Geral recordou que a resolução sobre a criação de uma zona livre de armas de destruição maciça no Médio Oriente foi adoptada há 15 anos. “Já é tempo de alcançar progressos, para a converter numa realidade”, disse.
Ban Ki-moon expressou o desejo de reforço da cooperação entre essas zonas, em particular no que se refere à utilização da energia nuclear para fins pacíficos e à protecção do ambiente. Considerou também que a entrada em vigor do Tratado de Proibição Completa dos Ensaios Nucleares reforçaria o estatuto das zonas livres de armas nucleares.
Por sua vez, o Alto Representante da ONU para as Questões de Desarmamento, Sérgio Duarte, considerou que a Conferência de Revisão do TNP deveria decorrer numa atmosfera muito mais positiva do que a reunião anterior, em 2001, graças, nomeadamente, à redução dos arsenais nucleares dos Estados Unidos e da Federação Russa, anunciada recentemente pelos líderes dos dois países.
(Baseado numa notícia divulgada pelo Centro de Notícias da ONU a 30/04/2010)

domingo, 12 de junho de 2011

CAMISETAS VIAJANDO – A HISTÓRIA DAS ROUPAS DE 2ª MÃO E A DÍVIDA DO 3º MUNDO

Dica de um documentário que à partir de uma loja de roupas usadas nos EUA, e chegando até uma distante e desesperada vila de pescadores em Zâmbia, no sudeste africano, o programa investiga o comércio de roupas de segunda mão e examina as crescentes desigualdades entre o primeiro e o terceiro mundo. Tudo começa nas ruas de uma cidade ocidental, onde as roupas são deixadas em caixas para caridade. Depois, são levadas a um distribuidor, que as embarca por tonelada e seguem até a Zâmbia onde um importador as vende a diversos negociantes.
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=6716

Livro: Cinema no mundo - África

http://books.google.com.br/books?id=GqZTEbGWWHMC&pg=PA1983-IA2&dq=africa&hl=pt-BR&ei=7_7nTcCPGKn20gHZ5L2HCw&sa=X&oi=book_result&ct=book-thumbnail&resnum=10&ved=0CGQQ6wEwCQ#v=onepage&q=africa&f=false

Contos Africanos - Seis pequenos contos africanos sobre a criação do mundo e do homem

http://books.google.com.br/books?id=vJe0WZQ0vm4C&printsec=frontcover&dq=contos+africanos&hl=pt-BR&ei=DgDoTeigLqjX0QGYh_WXCw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CDUQ6AEwAg#v=onepage&q&f=false

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Indicação de filme: Amistad


Este filme trata da fuga de escravos negros da América (Cuba), que tomando o comando de um navio negreiro, tentam retornar à África.

Sinopse
Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A nova relação África X China.

Um assunto que acredito que devemos ter uma reflexão maior é a nova relação China X África, como sabemos o "dragão" do oriente é o país que apresenta o maior crescimento econômico na atualidade, e esse crescimento é cada vez mais sedento por recursos naturais, por outro lado o continente africano que durante muito tempo esteve à margem das relações capitalistas e possue grandes reservas de recursos minerais, acho que uma discussão sobre a forma de apropriação desse continente pela China seja um assunto de extrema relevância, bem como, os desdobramentos geopolíticos dessas ações no nosso mundo contemporâneo.


Os textos a seguir abordma esse tema de forma sucinta.
http://mundorama.net/2010/03/03/china-e-africa-a-politica-de-pequim-para-o-continente-africano-por-joao-bosco-monte/

http://www.miradaglobal.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1111:la-arremetida-de-china-en-africa&catid=27:politica&Itemid=74&lang=pt

http://www.wsws.org/pt/2006/nov2006/port-n17.shtml

domingo, 29 de maio de 2011

Economia frágil

Observando um gráfico do Guia do Estudante 2010 é possível notar que a África é o unico continente a registrar menos de 10% de transações comerciais no próprio continente. O Egito Antigo e o Reino de Mali foram civilizações africanas que desenvolveram sua economia, cultura e política com base no comércio regional. Isso se perdeu a partir do século XIX, quando os europeus cortaram laços produtivos históricos entre os africanos para monopolizar suas relações comerciais.

A Partilha da África.

Um tema que considero importante para ser trabalhado em sala de aula é a partilha do continente africano, possibilitar que os educandos entendam como foi feito esse processo, dentro da lógica capitalista da época ajuda a compreender o atual quadro de pobreza desse continente.
No site infoescola tem uma matéria legal, que explica de forma resumida essa questão.
http://www.infoescola.com/historia/imperialismo-na-africa/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Existe uma África única, uma identidade comum a todo o continente?

Gostaria de saber do colegas como trabalham em sala de aula com à questão da África? Sabemos que nos útlimos anos vem aumentando os esforços para se discutir a questão do contintente africano em sala, temas como a diversidade cultural, diversiade de paisagens, processo de inserção desse continente na globalização, conflitos étnicos etc. Apesar de ser um continente com história milenar e de haver uma aproximação cultural e histórica do Brasil com a África, a maior parte dos livros didáticos abordam de forma resumida esse tema, não valorizando no processo de ensino aprendizagem esse continente, então gostaria de saber mais dos colegas como abordam esse tema em sala de aula, quais contribuições o estudo desse continente pode trazer para o povo brasileiro?
Indico um livro para começo de conversa com os colegas.

A Africa na sala de aula: visíta à história contemporânea

Autoras: Leila Leita Hernandez, Leila Maria Gonçalves Hernandez